Dietas milagrosas: por que não acreditar?

Como a redução aliementar prejudica a saúde

 

Para emagrecer de uma hora pra outra, faz-se dietas malucas, come-se pouquíssimas refeições durante o dia e quase sempre risca-se alimentos do cardápio.
A culpa disso são os padrões de beleza impostos pela sociedade, que fazem muitas jovens se arriscarem em dietas exageradas e usarem fórmulas milagrosas para emagrecer, como conta a crediarista Érica Bernardes.
“Já fiz várias dietas, a pior de todas foi a do cheiro. Quando sentia vontade de comer algo, cheirava o alimento até passar a vontade. Comia apenas bolacha salgada e água, muitas vezes ficava tonta”, conta.
A maioria das dietas seguidas por Érica é tirada de revistas femininas. A vontade de ter um corpo esteticamente bonito virou obsessão. “Eu tenho noção que não é saudável, mas é uma solução prática e rápida, prefiro passar mal e ficar magra”, relata.
Esses tipos de dieta além de prejudicar a saúde não têm o efeito desejado em longo prazo. Aparentemente a pessoa emagrece, mas depois de algumas semanas volta ao peso normal. A nutricionista Fernada Bristot Zilli é contra qualquer tipo de dieta que não tenha o acompanhamento profissional.
“Nosso corpo precisa de carboidratos, proteínas, lipídios e minerais. Sem esses elementos, doenças como anemia, desnutrição e até obesidade podem aparecer”, afirma.
Segundo ela, o ideal é procurar um profissional, calcular o IMC da pessoa, e aí então saber quantos quilos se pode emagrecer e a melhor forma para esse fim. “Um cardápio saudável, acompanhado de atividade física, cinco a seis refeições por dia e pelo menos dois litros de água. É o mínimo que uma boa dieta precisa ter”, afirma.

Informações: Flávia Bortolotto / Portal Satc

 

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