Mudanças da NYFW: Marcas tradicionais do evento exploram novos formatos

Showrooms, ações de Instagram, apresentações minimalistas e mudança de cidade

 

Chega mais uma temporada de moda internacional, mas o que se fala é que esta não será apenas mais uma temporada. Com a quebra do calendário oficial já há algumas edições, marcas começaram a explorar novos formatos fugindo da tradicional passarela, tendência que parece ter se fortalecido como nunca antes.

Kanye West, por exemplo, optou por quebrar a internet com uma apresentação exclusiva no Instagram. Na rede, sua marca – a Yeezy – vestiu diversas personalidades em fotos encarnando sua esposa, Kim Kardashian. Batizadas Kim Klones, as modelos, entre elas Paris Hilton, fizeram uma divulgação que mimetizava o compartilhamento orgânico dos usuários. Fez barulho. 

Estratégia semelhante foi adotada pela Rodarte. Com mulheres célebres de diversas áreas, incluindo Kirsten Dunst, Kim Gordon e Grimes, a marca das irmãs Mulleavy criou um lookbook digital com cenários fantasiosos e poéticos, imagens perfeitas para serem regramadas por toda a rede. Rebecca Minkoff foi além: pensando como sua consumidora – millennial e engajada –, ela optou por dar voz a mulheres famosas e anônimas, que contaram suas histórias e vestiram não só a nova coleção nos cliques, como uma linha especial batizada RMsuperwomen, com mensagens feministas. 

Mas há também as grifes que caminham para longe da passarela, mas se mantêm no plano físico. Entre apresentações, festas privadas e showrooms, labels como Alexander Wang, Diane von Furstenberg, Kate Spade, Mara Hoffman, Audra Noyes, Marchesa, Victoria Beckham, Tome, Philipp Plein, Tommy Hilfiger e Rebecca Taylor abandonam a grandeza – e os custos – de montar um desfile e apostam no intimista. 

Victoria Beckham foi das que combinaram o melhor de dois mundos: apresentações em Nova York e, depois, um desfile em Londres, sua terra natal. Mudar de cidade foi a solução buscada também por Proenza Schouler e Altuzarra. As duas partiram para Paris e deixaram o calendário americano, do qual eram headliners. 

2018 promete, então, ser um ano de muitas experimentações, erros e, sem querer ser Poliana, acertos. Aguardemos ansiosamente!

Fonte: Vogue

 

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