Transportando pets

Cuidados na hora do passeio ou da viajem

Você sabe qual a importância da segurança dos animais durante o transporte em automóveis? Saiba que não são apenas as crianças que merecem atenção especial na hora do passeio. Estudos mostram que, em uma batida de carro, um cão de apenas 10 quilos, quando não transportado adequadamente, pode equivaler a mais 100 quilos e, pasmem, um animal de 50 quilos pode passar até de 1 tonelada.

Muitos donos de bichinhos não estão atentos na hora de transportá-los corretamente e, de acordo com Denis Rodrigues, diretor técnico da Bracannes, empresa especializada em cintos de segurança para pets, crash tests realizados com pets em tamanhos e pesos reais comprovaram que, quando o animal está solto no veículo, além de se machucar gravemente no momento do impacto, ele pode colocar a vida do motorista e dos demais passageiros em risco.

Sob pena de multa, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, também não é permitido transportar animais nas partes externas do veículo, ou seja, nada de colocá-los no banco do motorista ou do passageiro. “Ao prender o animal à estrutura do carro, permite-se absorver a força de um eventual impacto sem transferi-la para o pet. O cinto de segurança, desde que tenha design próprio para pets e seja feito de materiais de qualidade, garante menor risco aos ocupantes do veículo e também ao animal conduzido”, destaca Rodrigues.

Viajar com gatos, no entanto, requer um pouco mais de cuidado e atenção, já que eles sã o muito sensíveis às mudanças ambientais e de rotina. Além disso, quando retirados de seu habitat natural, os felinos também tendem a ser um pouco mais ariscos do que a maioria dos animais e podem chegar ao nível máximo do estresse. A médica veterinária e especialista em felinos do Hospital Veterinário Pet Care, Renata Camozzi, recomenda alguns cuidados extras, a começar pela alimentação: “O ideal é que o gato fique em jejum nas horas que antecedem a viagem, isso evita náuseas relacionadas ao movimento e ajuda a diminuir o estresse durante o transporte.”

Eles também devem ser transportados dentro da caixa de transporte, de preferência rígida e com ventilação, e presa pelo cinto de segurança. Uma dica para evitar que o bichinho fique estressado é já acostumá-lo com a caixa de transporte e com as viagens de carro. Renata recomenda cobrir a caixa com uma toalha: “Isso ajuda a diminuir os estímulos externos auditivos, visuais e até os odores”. Feromônios sintéticos também podem ajudar nessa hora. Borrifar um pouco do produto na caixa de transporte pode deixar o gatinho mais tranquilo. Os medicamentos para induzir o sono em animais ou mesmo com efeito calmante devem ser usados somente com prescrição médica, já que a resposta do organismo do felino pode ser bastante imprevisível.

Fonte: Gioh

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