A Unesc Araranguá tem se conectado aos produtores e profissionais do campo no Extremo Sul de Santa Catarina. Este movimento de aproximação ganhou mais um capítulo positivo na tarde desta quarta-feira (18/11), quando a Instituição acolheu representantes sindicais e líderes das cidades da região para dialogar sobre o agora e o futuro no 1º Encontro do Agronegócio.

Na oportunidade, os convidados conheceram a estrutura física e de inteligência oferecida pela Universidade, assim como o novo curso de Gestão do Agronegócio. “A Unesc está sempre em busca de proporcionar facilidades e estimular as potencialidades para o desenvolvimento da região onde está inserida. Quando trabalhamos pelo agronegócio, um forte segmento do Extremo Sul e de grande importância para todo o mundo, estamos contribuindo para que a ciência e a tecnológica retorne para cada município e também estimule o desenvolvimento local”, frisou a diretora da Unesc Araranguá, Izabel Regina de Souza.

Entre os diálogos, os presentes tiveram a oportunidade de dividir suas dores, demandas e objetivos, que vão refletir diretamente em ações da Unidade Araranguá e em possíveis abordagens na graduação. Segundo o morador de São João do Sul, Manoel Margenat Antônio, há uma grande necessidade de aperfeiçoar o gerenciamento do campo, assim como envolver as novas gerações. “Precisamos de pessoas que mostrem o caminho, principalmente para o jovem. Por muitos anos, os filhos de agricultores desejavam sair de casa para estudar. Temos, então, de encontrar soluções para que o agronegócio não fique desabastecido, e agora com a Universidade aqui perto podemos ter essa oportunidade”, enfatizou.

Demandas como as trazidas por Antônio foram previamente estudadas para o desenho do curso de Gestão do Agronegócio. Responsável pela criação, o professor Miguelangelo Gianezini explicou que o objetivo foi ir além de ter uma visão externa para a condução do projeto, e sim estar inserido nas necessidades e tendências deste setor. “Essa visão de cadeia produtiva e de gestão estratégica é o que o curso quer entregar. Estaremos sempre do outro lado do portão, para entender os processos e a lógica da região, explorando o que há de valor”, destacou.

Além do estudo, o Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico da Unesc entregou dados para fortalecer o projeto, tornando-o mais assertivo. “Foram identificadas as potencialidades em cada aspecto do agronegócio local, para entender a cadeia produtiva e como podemos agregar valor para que este setor siga crescendo”, pontuou a professora doutora Melissa Watanabe.

Completando o hall de benefícios que a Universidade pode empenhar pelo desenvolvimento do setor e da região, os representantes sindicais e líderes regionais conheceram mais serviços e facilidades, como cursos de formação, graduação, extensão e de curta duração; desconto para estudos; proposição de ações para cumprir demandas pontuais; capacitações; Escola de Idiomas; Pós-Graduação, e outros incentivos e parcerias que o convênio com a Instituição proporciona.

Para Edson Borba Teixeira, coordenador regional da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), quem vive do agronegócio deve estar alinhado ao que existe em tecnologia e inovação para investir em desenvolvimento, buscando também a excelência em qualidade de vida. “É fundamental que busquemos condições, valorização e capacitação da mão de obra no agronegócio. Enquanto o segmento cresce, temos a certeza de que nossas pessoas estarão bem colocadas e a garantia da qualidade de vida”, destacou.

Também estiveram presentes no Encontro o coordenador do Núcleo de Empreendedorismo da Unesc Araranguá, Diogo Morais, e o coordenador de captação de recursos da Universidade, Henrique Vargas. Ao fim do evento, os foram entregues as documentações do convênio com a Unesc para aqueles que já sinalizaram a parceria.

Fonte e Imagens: Aicom / Assessoria de Imprensa Unesc